CANCIÓN
Que salga la última estrella
de la avaricia de la noche
y venga la esperanza a arder
venga a arder en nuestro pecho
Que salgan también los ríos
de la paciencia terrena
En la mar la aventura
tiene orillas merecidas
Que salgan todos los soles
que se han podrido en el cielo
de los que no quisieron ver,
pero salgan de rodillas
Que de las manos salgan gestos
de pura transformación
Entre realidad y sueño
seremos nosotros el vértigo.
1951
CANÇÃO
Que saia a última estrela
da avareza da noite
e a esperança venha arder
venha arder em nosso peito
E saiam também os rios
da paciência da terra
É no mar que a aventura
tem as margens que merece
E saiam todos os sóis
que apodreceram no céu
dos que não quiseram ver
- mas que saiam de joelhos
E das mãos que saiam gestos
de pura transformação
Entre o real e o sonho
seremos nós a vertigem
Que saia a última estrela
da avareza da noite
e a esperança venha arder
venha arder em nosso peito
E saiam também os rios
da paciência da terra
É no mar que a aventura
tem as margens que merece
E saiam todos os sóis
que apodreceram no céu
dos que não quiseram ver
- mas que saiam de joelhos
E das mãos que saiam gestos
de pura transformação
Entre o real e o sonho
seremos nós a vertigem
Alexandre O'Neill
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